20 de janeiro de 2010

Brasileiros são exemplo para o varejo...


Retail’s Big Show, organizada há 99 anos pela Federação Nacional de Varejo dos Estados Unidos, que aconteceu na semana passada, em Nova York.


O Magazine Luiza, assim como a Livraria Saraiva e a Cacau Show, estava entre as atrações principais do evento. Os destaques: modelo de atendimento, expansão agressiva e investimentos em multicanais de venda. Parece exagero? De fato. Mas uma nova realidade foi desenhada no mercado varejista. “Entre os palestrantes internacionais, ficava até mal quem não falasse do Brasil como oportunidade de negócio, soava desinformação”, contou Marcos Gouvea de Souza, presidente da consultoria GS&MD, que levou um grupo de 180 executivos para a feira.

O Brasil teve o maior número de participantes e frente a este público nenhum palestrante quis passar vergonha. Solução para aumentar a rentabilidade das empresas americanas? Expandir para os mercados emergentes, como o caso do Walmart no Brasil, afirmou o presidente da J.C Penney, Allen Questrom. Exemplo de empresas que estão tendo sucesso no varejo on-line? Em meio aos tradicionais, como Amazon, o modelo de negócio do Submarino, disse Sucharita Mulpuru, da consultoria Forrester.

Se as empresas brasileiras se destacaram como modelos de adaptação, resultado de um penoso e por vezes rentável aprendizado nos períodos de hiperinflação, ainda têm dificuldade em alguns quesitos, entre eles a tão falada sustentabilidade. “O varejo brasileiro ainda está longe de realmente abraçar a sustentabilidade. Todos estão na fase de testes”, diz Luiza Trajano, presidente da rede varejista Magazine Luiza. Luiza acrescenta: “Tenho até vergonha de falar que estou investindo em sustentabilidade se não consegui reduzir nem o consumo da minha casa.” A estratégia do Magazine Luiza é educar os funcionários e para isto vale até incentivo para os colaboradores que mantém as plantas do escritório vivas, conta a empresária. “Ainda temos a questão logística, que tem um grande impacto, além das embalagens, que não começaram a se adequar para a nova realidade”, diz.

Fonte: Portal Abras

2 comentários:

  1. Sou leiga em assuntos que envolvam desenvolvimento económico mas é bom saber que o Brasil tem empresários com força de vontade, empenhados em ajudarem o país a rumar em direcção a um futuro bastante promissor.
    Abracinho

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  2. É isso que todos nós esperamos!
    Temos que acreditar!
    Bjs

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